“Nós entramos em pânico!” Saúde e emoções de trabalhadores(as) de saúde diante da violência armada

“We enter in panic!” Health and emotions of health workers in the face of armed violenceSampaio, Jéssyca Felix da Silva*Prefeitura do Rio de Janeiro e National School of Public Health. Oswaldo Cruz Foundation. Brasil.jessycafelix28@gmail.com.Andrade, Cristiane Batista**Department of Violence and Health Studies Jorge Carelli. National Public Health School. Oswaldo Cruz Foundation. Brasilcristiane.andrade@fiocruz.ResumoIntrodução: armed violence (AV) in vulnerable territories is a reality of urban centers that places communities and workers in situations of fear, fear, anxiety, worries, etc. Objective: discuss the emotions and health of workers in the area of ​​health that they experience or continue to experience in their work locations. Methodology: qualitative research with field work in a large city in the Southeast region of Brazil. Foram carried out 15 individual interviews with health workers from two communities who have experiences of VA. Results: experiences of state violence and armed groups, and the occurrence of shootings, the workers relate feelings of fear, fear, despair and helplessness in the face of VA, among others. Concerning health, it relates: the need to use controlled medication, anxiety, insanity, “nervous”, panic, anger, tremors, increased arterial pressure, sensation of death, trauma, among others. It was verified, however, that the families who live in the favelas in the quaistrabalham are of major concern. The sufferings are related to the interruptions of health care of people in the community and years of prayer, such as the recognition of the population and colleagues for the care provided. Conclusion: VA in vulnerable territories is a type of violence that affects life, subjectivity, health and the emotions of workers in health.“Nós entramos em pânico!”Saúde e emoções de trabalhadoras(es) de saúde diante da violência armada“We panicked!”Health and emotions of health workers in the face of armed violenceSampaio, Jéssyca Felix da Silva*Prefeitura do Rio de Janeiro e Escola Nacional de Saúde Pública. Fundação Oswaldo Cruz. Brasil.jessycafelix28@gmail.com.Andrade, Cristiane Batista**Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Carelli. Escola Nacional de Saúde Pública.Fundação Oswaldo Cruz. Brasilcristiane.andrade@fiocruz.ResumoIntrodução: a violência armada (VA) em territórios vulnerabilizados é uma realidade de centrosurbanos que coloca a comunidade e as(os) trabalhadoras(es) em situações de medo, receio,ansiedade, preocupações etc. Objetivo: discutir as emoções e a saúde de trabalhadoras(es) da áreada saúde que vivenciaram ou aindavivenciam a VA em seus locais de trabalho. Metodologia:pesquisa qualitativa com trabalho de campo em uma cidade de grande porte da região Sudeste doBrasil. Foram realizadas 15 entrevistas individuais com trabalhadoras(es) da saúde de duascomunidades quepossuem vivências de VA. Resultados: vivências de violência estatal e de gruposarmados, e ocorrência de tiroteios, as(os) trabalhadoras(es) relatam sentimentos de medo, receios,desespero e impotência face à VA, dentre outros. Sobre a saúde, relatam: necessidade do uso demedicação controlada, ansiedade, insônia, “nervoso”, pânico, choro, tremores, aumento dapressão arterial, sensação de morte, trauma, dentre outros. Foi verificado, no caso dastrabalhadoras, uma maior preocupação com suas famílias que habitam nas favelas nas quaistrabalham. Os sofrimentos estão relacionados às interrupções da assistência à saúde das pessoasda comunidade e aos prazeres, como o reconhecimento da população e de colegas pelo cuidadoprestado. Conclusão: a VA em territóriosvulnerabilizados é um tipo de violência que trazimplicações na vida, na subjetividade, na saúde e nas emoções de trabalhadoras(es) em saúde